a ira da margarida árida engana o girassol obtuso
em torno da mira em que a pomba gira a gaia
o engodo do sol engolido pelo meio
se o céu do bolero que leva sem sementes
lava com urina o solo que velo acima do zelo zen
também suspiro e profiro inclinações horizontalmente
mas o punhado de terra durante o canto causa sêde
o broto aquecido da nova ancestral emerge
e aperta a unha no dedo que me acorda
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