eu era uma sereia com voz de veludo
pacotinhos de pente escrito sustentável
tangível à prateleira dos aerossóis
eu era uma mulher pós-concreta
no meu quarto com orelhas pequenas
coloria gerúndios com penetráveis
velas do hermetismo impermeável
para o amor que eu matei ser um filho
um menino com olhos signos de seca
eu era a bússola de um sudeste sem luz
a voz poluída de um discurso solipsista
sem membros de ir nem decurso de vôo
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