Onde é dentro. Pergunta
que cabe à música habitar. Onde é dentro há ondas com e sem centro. Tenho
pânico de flautas que choram palidamente. Há Pã onde vãos são altibaixos. Ondas
de invasão com e sem plano. Fora onde é dentro!
Quem nunca saiu de casa
para chupar o dedão do pé de alguém apenas discursa em pele de ternurinha
labial? Seja o besouro verde do tamanho de um caminhão, seja a aranha alaranjada
fechando tudo e movendo as pernas como um robô na teia. Quem mofou ali não.
O que é um trono senão
uma madeira coberta de veludo? O que diferencia coincidência de convivência
senão o preenchimento de uma lacuna? O que sobrevive a sub reprodutibilidade? O
que não sobreviveria? O que é uma questão acerca.
Quando começaram a
aparecer estas bolinhas brancas, circundadas irregularmente por vermelhidões,
deixei abertas duas páginas no mesmo dicionário. Uma na palavra “sincrônico”, e
a outra na palavra “simultâneo”. E cocei a virilha até arder de maravilha.
Como a morte regressiva
ensina romeno em menos de nove meses sem insônia. Como ao dizer esquecê-la eu
silenciei enquanto cantava a canção. Como instrumento musical no pescoço
descoberto de bandeira, tremo um cordão de ovos expelido do ninho de notas
fragas.
Com porquê sai mais
caro do que com beijo. Com porquê sai mais caro porque tem acento grave e circunspecto. Porque
essa é a base de toda reportagem.
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