segunda-feira, 16 de setembro de 2013
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
Eu comi a placenta de prazeres
Eu comi a placenta de prazeres. Eu comi a placenta de prazeres, e parindo aos poucos de perdão. A manhã amniótica do eu lúcifer é esférico e estático despertar, do novelo embrionário esvaindo pelas dobras do domingo na vovó e no vovô ao estômago de sono vazio. Últimos instantes de amor sem dor pelos canais de âmago vazio.
Eu comi a placenta de prazeres. Voz sinal do
fantasma senil tranquilo. Interrupção indômita dos começos senoidais. Satanás
sagrado expira de futuras toxinas o vazio incinerado no silêncio de um pulmão
desacordado. Da traição que escorre o sangue vozerio a arquitetura da vila dá luz
a uma gestação feudal, que infla e continua.
Eu comi a placenta de prazeres. Comi e pairei com a
cara de rua oito é choro. Na certa agradando o cachorro com o osso de incesto
pânico, sempre buco salivoso arrebentando contra portas se aciona um tímpano. Pelas
bordas derretidas de um cachimbo chino as fitas do contorno de um sutiã. É a placenta Pã faminta de envelhecimento e dos sinais forjados e familiares de gratidão.
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